terça-feira, 12 de maio de 2009

Hoje te sinto tão distante. Antigamente era possível sentir o calor do seu coração e a doçura das suas palavras pronunciadas em um tom menor e mais brando. Guardava em seu coração a cor do sangue vermelho vívido, ainda que os dias fossem cinzentos e frios. Você estava sempre a colorir os meus dias, e insistia veementemente com leveza no olhar pra que pudesse sempre ser quem estaria do meu lado.

Hoje você diz ao meu coração o que ele não quer escutar. E eu vejo um céu cinza-azul-escuro, choroso, e em mim um eu solitário, como em tempos sem sol com ar gélido. [E por vezes algumas lágrimas escapam discretamente atravessando as olheiras de noites mal dormidas ... e sem que eu perceba o coração petrificado começa a amolecer].
Mas eu confesso que guardo em meu coração as feições carrancudas impostas por um batimento "tum-tum-descompassado-e-melancólico".
"tudo é passageiro, menina".
[...]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leros Leros