domingo, 8 de maio de 2011

Sobre amor de mãe

"Considero famílía todas pessoas que vivem pelo dia com a gente. Tendo o mesmo sangue ou não. Família é gato, cachorro, vizinho, amigo e até as coisas que não falam, mas que me escutam. Família é tudo aquilo que faz a gente se espalhar pra pra dizer e ouvir. São todas as pessoas que nos queiram bem e a gente também. Mas mãe a gente só consegue chamar àquela que nos guarda, que nos entrega, que lembra e não esquece nunca da gente. Aquela que te beija depois da briga sorrindo com delicadeza divina dizendo sempre da tua impaciência com o mundo, com a vida. Mãe é aquele amor que a gente lembra quando ganha ou perde coisas. Aquele colo que a gente pensa em deitar quando se perde. Também é aquela bronca que você ouve à dez quilômetros de distância, em pensamento. Mãe é aquele anjo que Deus mandou pra contar-nos uma história por dia. A nossa história de vida. E ser mãe é tão bom que quando a gente pensa que os filhos cresceram e tudo acaba, viram avós".  [Vanessa Leonardi]




Eu tenho uma mãe excêntrica [...] De risadas richunchudas, olhos arregalados para a vida, colo aconchegante, e braços de quem batalha e persiste na luta. Mãe que abre as asas e protege a ninhada de todo possível mal: ampara quedas, dá empurrãozinhos, encoraja a seguir e ensaias sermões variadíssimos (bilhetes, cartazes, verbetes, postagens...). Briga alto, fala firme e dá sapitucas. Excede, chora e traz detalhados exemplos de um velho testamento-quase-esquecido. Uma mãe de cabelos brancos, ora pintados, de rosto cansado e coração valente. A gente se estranha, mas a gente se espelha. E eu, nesse emaranhado de adjetivos, guardo o que ela tem de melhor, com gratidão, amor confuso e uma admiração desmedida. Eu encaixo conselhos, e arrisco em acreditar que em tudo há o olhar de Deus, e que isso faz toda a diferença.

FeLiZ dia das MãEs!

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