sábado, 17 de dezembro de 2011

"O amor percorre territórios devastados da alma com a calma necessária para reflorestar um a um. Dissolve neblinas. Revela o sol. Destece máscaras. Reinaugura a humildade. Faz ventar. Faz chorar. Faz sorrir."

(Ana Jácomo)
 
 
O amor que eu conhecera foi aquele de torturas veementes. Amor de partidas, de abandonos, de dores desmedias e inacabadas. Esse amor:  o contraditório, equivocado,  avassalador. Aquele amor de outrora que me remete à lembranças de dias chuvosos, de dezembros solitários e sem cura. Amor regado a lágrimas e enfeitado por tristezas e ressentimentos... E então ressoa em voz baixinha o som desconhecido em tom questionador: "Foi amor?".
 
 
E eu, no lado de cá, fico a espera do amor manso, enterno, ameno:que refloreste em mim  a minha melhor parte, pacífica e que faz sorrir.
 
 

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