"Recomeçar é sempre bom. Ando com vontade de sacudir a poeira das experiências adquiridas e ganhar territórios novos. Esse desprendimento demanda liberdade, uma senhora regida pelo desapego. Então, corto os laços de cetim e também as cordas. Quero seguir o fluxo da vida como um rio, soltando a âncora porque chegou a hora, deixando velhos portos onde guardo realizações como troféus da existência. Sempre há caminhos novos... As mudanças vêm bater na minha praia. Devo aproveitar seu balanço para me lançar ao mar. Navegar é preciso... e navegar é uma batalha interior que depende de vontade própria. Exige vencer os desafios dos sete mares: o mar do comodismo, do apego, da resistência a mudanças, do equívoco da segurança (porque nada é seguro), do fantasma das perdas, do rompimento dos padrões, do medo do desconhecido. Na minha bagagem acumulei um excesso de responsabilidades que não me pertencem. Estou querendo viajar por minha conta e risco. Até o fim da estrada com direito a paradas prazerosas para contar estrelas e contar histórias. Não quero deixar o melhor de mim para amanhã..."
Célia Musilli
Recebi esse texto ainda pela manhã quando conferia o meu e-mail. O título: Recomeçar. Os contra argumentos: Recomeçar nem sempre é bom, ás vezes é duro. E me embaso na idéia de que aquele que aprende a lidar com as dores, depois de um certo ponto, é mais difícil de ser ferido... Recomeçar ás vezes retoma a necessidade de "deixar-se ferir"...
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