segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Do tempo presente

"Quando já estava com os pés em carne viva, descobri o verdadeiro sentido da vida, e era para o outro lado".

[Felipe Carriço]

Tenho descoberto pessoas, longe das descrições do bem ou do mau. Tenho lido bons livros, tido bons pensamentos e repensado percursos. Tenho tido sensações boas de memórias que estão aos poucos desgrudando da minha vida sem deixar saudades doloridas. Tenho aprendido, com quem tem dias de vida (quase-contados), o quanto a vida pode ser poética mesmo sem uma palavra dita. Tenho perdido o pessimismo de Schopenhauer tendo agora um olhar-para-vida em tons incandescentes. Os meus monólogos internos ganham coerência deixando os olhos marejados e as bochechas coradas. Vejo então um novo brilho nessa vida quase desajeitada de tão sem jeito.

Estou  reconstruindo castelos, retomando rumos e quebrando muros.

Eu vivo em tempo presente e quase me perco nas minhas oscilações em busca do que eu ainda sou. É a minha continuidade sem trégua de querer sempre saber de mim, dos outros, do mundo [...]

2 comentários:

  1. Me vejo no momento dessa forma...É amiga linda que adoro e que não sabe disso...É chegado o tempo de mudanças profundas...

    "Estou reconstruindo castelos, retomando rumos e quebrando muros.

    Eu vivo em tempo presente e quase me perco nas minhas oscilações em busca do que eu ainda sou. É a minha continuidade sem trégua de querer sempre saber de mim, dos outros, do mundo [...]".

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  2. Apenas não pare de andar.

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Leros Leros