domingo, 14 de abril de 2013


Eu tenho saudade do tempo em que éramos.  Guardo aqui comigo a leveza de não ter faltado amor. Não, não faltou. Se um dia conseguir, me perdoe. Espero que seu coração volte a sorrir com toda doçura e esqueça o tempo preto em branco, de terreno seco, de dores maiores.

 Não quero mais pronunciar palavras duras, ouvir desamores, palavras espantadas. Fujo da estranheza de desconhecer quem um dia foi fonte de tanto amor.

E hoje, quando repenso da desconstrução do nosso amor, retomo o que nos aproximou, dos "dizeres" que o amor bonito é aquele que não se concretiza, aquele que fica no imaginário, intocável, fantasioso. Hoje, depois de desamores, entendo que os amores bonitos são aqueles que "são". O nosso amor foi.

E pra finalizar, relembro das suas razões. Talvez eu esteja mesmo querendo "colher solidão". Solidão ás vezes dói bem menos que pessoas, não é? E na tentativa de me fazer melhor proponho minhas infinitas buscas de me aprofundar naquilo que sou, no viéz entre a solidão e a liberdade. Porque amor é prisão, solidão é o contrário.

Fico por aqui.


#Coldplay. See You Soon.

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